Um olhar (que se pretende) diferente sobre as coisas, num mundo em que muitas vezes nos sujeitamos à ditadura do politicamente correto. Não diferente só por ser diferente mas por ser pertinente.
25 de Fevereiro de 2015

Dois polícias foram colhidos por um comboio tendo morrido no local. Tivessem sido, nas mesmas circustâncias, trucidados dois assaltantes oriundos de algum bairro de má reputação teríamos problemas. E não fossem brancos seria sem dúvida  racismo. Haveria tumultos no bairro, incendiar-se-iam coisas. Mas foram dois polícias. Azaritos. Não há problema algum.

publicado por urreivainu às 18:30
24 de Fevereiro de 2015

Hoje foi dia de ordenhar as vacas.

Houve greve de metro em Lisboa. Mais uma. Ainda mais grave quando as redundâncias dos transportes públicos diminuiram o que aumenta o incómodo causado mesmo não sendo uma greve geral de transportes.

Há uns anos atrás impingiram-nos os parquímetros (agora designados parcómetros) em zonas que anteriormente eram espaço público gratuíto. As zonal EMEL não param de aumentar. Venderam-nos a ideia que era para incentivar a utilização dos transportes públicos e tirar carros da cidade. Acontece que, em dias de greve de transportes públicos, as pessoas que trabalham (incluindo os do prividado que nunca na vida fizeram uma greve apesar de terem razões de queixa), os utentes dos hospitais (no caso extremo os doentes em tratamentos como p. ex. quimioterapia), os estudantes que chumbam por faltas,  entre outros, nestes dias, têm  pagar para poder ir trabalhar ou ao hospital. É compreensível que se cobre parquímetros (e coimas) em lisboa em dia de greve de transportes? É para isto que pagamos aos nossos governantes? A única maneira de resolverem os problemas é taxarem-nos?

publicado por urreivainu às 13:03
05 de Fevereiro de 2015

Tangas Papagrupus chegara ao governo na Grécia. A primeira medida foi nomear Calotis Tezus para ministro das finanças. Tinham prometido negociações duras com todos. A troika. A Europa e a Alemanha. Mas se por um lado falar é fácil, aterrar na realidade costuma ser um bocado mais doloroso.

 

 

publicado por urreivainu às 15:44
12 de Dezembro de 2014

Aos que perderam a vida no mar,

porque foram pescar,

estamo-nos a cagar
para essa labuta penosa e dura.

 

Mas aos que foram numa fútil noite de diversão,

com farra e álcool à mistura,

oh esses passam na televisão!

Que perda tão sofrida. Erga-se monumento!
Dois – Sugiro! Um que seja de um jumento.

 

http://www.sol.pt/noticia/120227

publicado por urreivainu às 14:00
08 de Outubro de 2014

Centro Comercial Colombo. Preciso de comprar cartões de banda larga móvel por motivo profissional. Vou à loja empresarial da Vodafone. Tem mais empregados do que clientes. Tiro uma senha. Sou imediatamente chamado. Sento-me. O funcionário ignora-me enquanto digita coisas no seu teclado. Ao lado dois colegas sem clientes. Falam todos entre si. Pergunto se vendem cartões para banda larga móvel. Responde que sim se for para empresa. Continua a teclar. Fico um minuto à espera a pensar porque me chamou se não estava pronto para me anteder. Finalmente premeia-me com a sua atenção. Peço-lhe os cartões de que necessito para a empresa. Manda-me embora pois tratam-se de tarifários pré-pagos para particulares, tenho que ir à outra loja. No mesmo Colombo. Não que me tenha indicado onde fica mas eu por acaso sei. Gostei da experiência? Não. Apetece-me comprar mais produtos e serviços neste operador? Não. E lá os deixei sozinhos, e dirigi-me à loja para particulares onde tirei nova senha, esperei e venderam-me os cartões.  

 

 

publicado por urreivainu às 17:25
11 de Setembro de 2014

A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo uma vez possuído. 

 

Confúcio.

 

Ou desconstruindo um pouco, o conhecimento só tem valor se o usarmos, caso contrário...

publicado por urreivainu às 18:15
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04 de Setembro de 2014

Notícia do Correio da Manhã:

"A PSP de Lisboa informou esta quarta-feira que deteve uma mulher de 38 anos suspeita do crime de burla qualificada, no Parque das Nações.
Segundo a força policial, a detida fez-se passar por jurista e gestora de negócios de uma empresa moçambicana e alugou quartos em hotéis durante alguns dias, efetuando despesas superiores a 12 mil euros, além de que contratou um motorista privado a uma empresa, também burlada em 5900 euros.
A suspeita já se encontra referenciada desde julho de 2013, altura em que terá burlado um empresário de Vila Verde, em Braga, solicitando a prestação de serviços para o próprio casamento, no valor de oito mil euros. De acordo com a polícia, em agosto de 2010, na zona de Algés (Oeiras), valendo-se da suposta função de empregada doméstica, a detida terá também lesado uma mulher de 91 anos em cerca de 89 mil euros, furtando da residência peças de decoração, acessórios de ourivesaria e outros valores.

A mulher, detida na terça-feira, ficou sujeita a termo de identidade e residência."

Espera... Um burlão é uma pessoa exímia a mentir, a enganar, um mestre da ilusão e do logro. E vai respeitar uma medida de termo de identidade e residência??? Estamos à espera que fuja para voltarmos a gastar recursos em nova detenção e nova audiência? Porque não fica já detida? E os próximos que burlar pelo simples facto de estar em liberdade, não terão direito a ser ressarcidos por um estado que teve a burlona na sua custódia e a libertou? Podia ter evitado a continuação dos atos e não o fez? Andamos a pagar demasiado para sermos tão mal servidos. Seja por causa de quem faz a leis, seja por quem as aplica... Porra, se peço um café numa pastelaria não quero recebê-lo só à 3ª tentativa depois de o pagar 3 vezes...

 

publicado por urreivainu às 11:26
02 de Setembro de 2014

Acho que todos nós, muitas vezes, vemos o que queremos. Nomeadamente que antigamente é que era, havia mais respeito e as coisas eram melhores. Esta reportagem é engraçada. cheia de deferências balofas e elogios vazios. Portugal era em 1903 um país onde apenas cerca de 20% das pessoas sabiam ler. Tinha das mais altas taxas de pobreza europeias, excelentes recursos que não utilizava e uma economia grandemente assente numa agricultura de subsistência onde muitas pessoas trabalhavam (serviam) meramente a troco de comida e tecto.

http://150anos.dn.pt/2014/08/20/a-visita-de-eduardo-vii-ao-seu-primo-d-carlos/
publicado por urreivainu às 18:15
28 de Agosto de 2014

Em criança, por alguma razão, via ou passavam muitos fimes de índios e cowboys na TV. Estamos a falar do tempo em que existiam 2 canais e um Televisor a cores era um luxo. Também por alguma razão, e porque nesses filmes havia sempre lutas, eu tinha necessidade de saber quem eram os bons e os maus. Era ainda muito miúdo e não conseguia ler legendas. A resposta do meu pai era muito engraçada. Era algo como, na guerra filho, todos são maus. Aí eu insistia porque precisava mesmo perceber se os que ganhavam eram os bons ou os maus (um qualquer sentido de justiça já latente?), o meu pai lá se rendia e respondia (e temos que ter em conta que os filmes eram americanos e estamos a falar da Década de 70, início de 80) que os índios eram os maus....

 

Hoje ao ler esta notícia lembrei-me disso.   

 

Dezenas de Soldados Sírios executados pelo EI.

 

 

Ainda há uns meses o regime de Bashar al-Assad era do pior que havia ao cimo da terra e quem se lhe opunha, lutadores pela liberdade... Hoje em dia o ocidente já não vê tanto assim.... 

publicado por urreivainu às 18:15
16 de Julho de 2014

Dentro dos vários géneros literários, os contos não serão com certeza o meu preferido. Não é dessas histórias que vos quero falar mas sim do relato de acontecimentos reais. Hoje em dia temos pouco tempo para histórias. O jornalismo é o que é, pobre e mal pago, e as notícias enlatadas, breves, vazias. Os restantes conteúdos que vemos na TV ou ouvimos na rádio, pecam pela mesma insipidês, muito fogo de vista, pouco conteúdo. Não são para nos fazer pensar. No entanto há excepções. Aqui ainda se ocupa tempo a contar histórias. A transmitir conhecimento fora da atualidade do dia, do enlatado, do comunicado de imprensa. Que bom. Que refrescante.  

 

http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=903681&audio_id=4029201

 

Lembrei-me de escrever este post ao ouvir esta, pese embora oiça a rúbrica há algum tempo e fique, por vezes, no carro já estacionado à espera que termine.

publicado por urreivainu às 18:20
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