Notícia do Correio da Manhã:
"A PSP de Lisboa informou esta quarta-feira que deteve uma mulher de 38 anos suspeita do crime de burla qualificada, no Parque das Nações.
Segundo a força policial, a detida fez-se passar por jurista e gestora de negócios de uma empresa moçambicana e alugou quartos em hotéis durante alguns dias, efetuando despesas superiores a 12 mil euros, além de que contratou um motorista privado a uma empresa, também burlada em 5900 euros.
A suspeita já se encontra referenciada desde julho de 2013, altura em que terá burlado um empresário de Vila Verde, em Braga, solicitando a prestação de serviços para o próprio casamento, no valor de oito mil euros. De acordo com a polícia, em agosto de 2010, na zona de Algés (Oeiras), valendo-se da suposta função de empregada doméstica, a detida terá também lesado uma mulher de 91 anos em cerca de 89 mil euros, furtando da residência peças de decoração, acessórios de ourivesaria e outros valores.
A mulher, detida na terça-feira, ficou sujeita a termo de identidade e residência."
Espera... Um burlão é uma pessoa exímia a mentir, a enganar, um mestre da ilusão e do logro. E vai respeitar uma medida de termo de identidade e residência??? Estamos à espera que fuja para voltarmos a gastar recursos em nova detenção e nova audiência? Porque não fica já detida? E os próximos que burlar pelo simples facto de estar em liberdade, não terão direito a ser ressarcidos por um estado que teve a burlona na sua custódia e a libertou? Podia ter evitado a continuação dos atos e não o fez? Andamos a pagar demasiado para sermos tão mal servidos. Seja por causa de quem faz a leis, seja por quem as aplica... Porra, se peço um café numa pastelaria não quero recebê-lo só à 3ª tentativa depois de o pagar 3 vezes...